Cid Gomes (PROS), o ministro da
Educação, experimenta, nos próximos dias, na Câmara dos Deputados, o seu
momento político mais difícil das últimas três décadas de militância. Convocado
para dar explicações sobre afirmações consideradas afrontosas e desrespeitosas
contra a grande maioria dos parlamentares federais brasileiros, o ex-governador
do Ceará vai estar no centro de um plenário parcialmente determinado a
hostilizá-lo não só pelas suas próprias palavras, de agora e de antes, como por
estar, naquele momento, representando um Governo deveras fragilizado no
Congresso Nacional.
A convocação de Cid Gomes,
procedimento não usual no Congresso (o comum são autoridades serem convidadas,
com direito a marcar a data), se deu pelo fato de ele ter anunciado, na última
sexta-feira de fevereiro, na Universidade Federal do Pará, a existência de
"uns 400 deputados, 300 deputados que, quanto pior, melhor para eles. Eles
querem é que o Governo esteja frágil, porque é a forma de eles achacarem mais,
tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas".
A princípio, sua ida à Câmara
está marcada para a próxima quarta-feira, dia 11, às 15horas (já existem
gestões para a mudança da data). O dia e hora definidos para Cid dar
explicações e responder às indagações dos deputados foram escolhidos para
deixá-lo em situação mais delicada ainda, pois é quando o plenário está cheio e
mais deputados devem se manifestar, dirigindo perguntas ao convocado.
Os congressistas, antes das
indagações, poderão dizer tudo a favor e contra o ministro, dentro do tempo
designado regimentalmente a cada um deles, garantidos pela inviolabilidade,
"civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e
votos", segundo a Constituição Federal
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Fonte: DN
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