Por Luiz
Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro
Segundo
o psicológico José Palcosk, ouvimos por dia 200 mentiras e em período
eleitoral, como o que está por vir, o número aumenta para 400.
“Quem
mente demais pode ter uma doença chamada de mitomania, que é a mania de contar
‘estórias’. Esse mentiroso patológico não tem a intenção de causar mal a alguma
pessoa, mas indiretamente o faz. Agora tem o mentiroso sociopata, que faz por
maldade e não sente vergonha”, contou o especialista.
De
acordo com o psicólogo, quem tem a mania de mentir normalmente quer mascarar a
realidade. “São pessoas que têm uma baixa autoestima e, por isso, inventam
situações. Só que quando essas mentiras vierem à tona, a situação pode ficar
pior, porque a pessoa pode perder a credibilidade e as situações sociais que
têm”, descreveu ele, ressaltando que existem mentiras chamadas de sociais, que
são bem-vistas. “São aquelas que a pessoa conta para se proteger, como quando
diz que uma camisa feia de um chefe está linda”, explicou.
Com
relação ao mentiroso sociopata, é uma questão de caráter, difícil de ser
lidada. O patológico, por sua vez, pode passar por um tratamento e superar
isso. “Quando se identifica o que causa a situação de mentira, como uma
depressão ou ansiedade, o mentiroso pode entrar em um tratamento e conseguir
passar por isso. Porque ele, diferente de um sociopata, quer desmascarar a sua
realidade e sente vergonha de mentir”, contou.
Para
finalizar, ele deu uma declaração emblemática: “Quem diz que nunca mentiu, pode
ter certeza, está mentindo”.
Texto extraído:
Banda B
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