Estados, municípios e o
Distrito Federal já podem investir os recursos da segunda parcela de 2017 do
Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa Nacional de Apoio
ao Transporte do Escolar (Pnate). O Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, repassou R$
359,3 milhões, referentes aos dois programas, durante esta semana.
Do montante transferido, R$
306,7 milhões destinam-se a apoiar a alimentação escolar de estudantes da
educação básica. Outros R$ 52,6 milhões foram repassados para o transporte de
alunos residentes em áreas rurais às escolas públicas de ensino básico. O valor
transferido a cada beneficiário pode ser conferido no portal eletrônico do FNDE
(www.fnde.gov.br), em Liberação de
recursos.
Neste ano, os valores
repassados pelo Pnae foram reajustados, após sete anos sem aumento do per
capita. Para os alunos dos ensinos fundamental e médio regular, por exemplo,
que representam 71% dos atendidos pelo programa, o reajuste ficou em 20%. Esse
reajuste vai injetar mais R$ 465 milhões, somente este ano, na alimentação
escolar dos alunos das redes públicas. Com isso, o orçamento do Pnae para 2017
chega a R$ 4,15 bilhões.
Os recursos do programa são
liberados em dez parcelas, de forma a cobrir os 200 dias do ano letivo da
educação básica. As secretarias da educação, que são responsáveis pelas redes
de ensino, recebem os valores e operam a alimentação escolar.
São atendidos pelo Pnae os
alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino
médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas,
filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público). Um
mínimo de 30% dos recursos transferidos deve ser utilizado na compra de
produtos da agricultura familiar.
Transporte – O Programa
Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) repassa recursos, também em
dez parcelas, a estados e municípios com estudantes da educação básica
residentes na zona rural. A transferência é automática, sem necessidade de
convênio, e os recursos devem ser utilizados no custeio de despesas diversas,
como consertos mecânicos, compra de combustível ou terceirização do serviço de
transporte escolar.
Fonte: FNDE
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