Os interessados em concluir o
ensino fundamental e obter um certificado profissionalizante para se inserir no
mercado de trabalho podem se inscrever no Programa Nacional de Inclusão de
Jovens (Projovem), criado pelo Ministério da Educação. No total, serão
ofertadas 43 mil vagas na modalidade Urbano e outras 11 mil na Campo, por meio
das secretarias de Educação estaduais e municipais. Os interessados devem se
matricular, pela internet, até 28 de fevereiro. As aulas têm início previsto
para março.
“Essa iniciativa do MEC
beneficia jovens de 18 a 29 anos que saibam ler e escrever e dá a oportunidade
para que eles terminem o ensino fundamental”, explica o coordenador-geral de
Política Educacional para a Juventude do MEC, Bruno Alves de Jesus.
Coordenado pela Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), o Projovem
é um mecanismo de promoção da igualdade, por meio de uma estratégia de
prevenção e combate à discriminação no ensino. Os cursos, com duração entre 18
e 24 meses –respectivamente nas modalidades Urbano e Campo –, buscam a educação
fundamental e a qualificação profissional inicial.
Programa
Aos estudantes e educadores dos
programas, é fornecido todo o material didático-pedagógico específico, que
destaca em sua fundamentação a consideração do estudante como sujeito de sua
aprendizagem, respeitando suas vivências e experiências de vida e valorizando a
cultura e os aspectos cotidianos. “Todo o material será fornecido e elaborado
pelo MEC e o conteúdo tem uma dinâmica voltada para esses jovens e para essa
juventude em suas várias faces”, reforça o coordenador-geral.
O programa oferece também sala
de acolhimento para as crianças de até oito anos, filhos dos estudantes que não
tem onde ficar no horário das aulas de seus pais.
Responsáveis por formar os
educadores vinculados ao programa, os coordenadores locais e formadores terão
acesso à formação inicial e continuada, ofertada pelo MEC, por meio da
diretoria de Políticas para a Juventude, Alfabetização e Educação de Jovens e
Adultos. “Também temos uma preocupação com a formação inicial e continuada
desses coordenadores locais e formadores”, finalizou Bruno Alves de Jesus.
As matrículas devem ser feitas
no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). Para mais informações, os
interessados devem procurar a secretaria de educação estadual ou municipal de
sua localidade. Clique aqui para
saber os estados e municípios que vão oferecer vagas.
(Site do MEC)
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