Ceará Acontece: PROFESSORES ENTRAM EM GREVE E BLOQUEIAM AVENIDA EM MANIFESTAÇÃO DE FORTALEZA

quinta-feira, 19 de abril de 2018

PROFESSORES ENTRAM EM GREVE E BLOQUEIAM AVENIDA EM MANIFESTAÇÃO DE FORTALEZA


Professores da rede municipal de Fortaleza fazem protesto e fecham avenida no Dionísio Torres. (Foto: Valdir Almeida/G1 Ceará)
Professores da rede municipal de ensino de Fortaleza entraram em grave nesta quarta-feira (18) e realizaram uma manifestação em frente ao prédio da Secretaria de Educação (SME), no Bairro Dionísio Torres. O ato bloqueou um dos sentidos da Avenida Pontes Vieira, na altura do cruzamento com a Avenida Desembargador Moreira.

A Secretaria da Educação informou que a Prefeitura de Fortaleza permanece em diálogo com o sindicato da categoria e que foram apresentadas propostas de reajuste salarial. A pasta comunicou que cumpre com a lei, inclusive com o valor inicial da carreira acima do Piso Nacional.

A manifestação dos professores começou por volta das 9h. Os participantes colocaram cadeiras na avenida e discursaram em um carro de som na frente da SME. Cerca de duas mil pessoas participaram do ato, segundo os organizadores.

Agentes da Autaquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) e da Guarda Municipal foram direcionados ao local para orientar o fluxo de veículo e realizar a segurança. Os órgão não divulgaram o número de manifestantes.

Reivindicações

De acordo com Ana Cristina Guilherme, diretoria do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), a proposta de greve foi aprovada em assembleia na última quarta-feira (11). A categoria reivindica o pagamento do piso salarial, que, segundo Ana Cristina, não foi repassado conforme o previsto em lei.

"Uma lei federal estabeleceu o reajuste do piso em 6,21% a partir de janeiro, mas o prefeito descumpriu. A prefeitura só quer pagar o valor em dezembro A prefeitura só deu até agora o reajuste de 2,95%", disse Ana Cristina.

Ainda segundo de acordo com a direção do Sindiute, durante o ano de 2017 não houve reajuste para os professores municipais. Ana Cristina afirmou que os professores irão continuar com a paralisação até que haja um acordo com a prefeitura.

"Não podemos aceitar que os direitos dos professores sejam retirados. A 'Lei do Piso' é nacional e não pode ser descumprida. Isso prejudica os mais pobres e os alunos", disse Ana Cristina.

Reajustes

A Prefeitura de Fortaleza se reuniu com representantes do Sindiute e apresentou propostas de reajustes, além dos 2,95% correspondente à inflação anual medida pelo IPCA. A SME informou que apresentou duas propostas para o reajuste do piso nacional do magistério de 2018 (6,81%), sendo a diferença um índice adicional de 3,75%.

As propostas também incluíam a incorporação de 11,2% da Gratificação de Regência de Classe/Permanência em Serviço, ficando em 8,8% de Regência de Classe/Permanência em Serviço; e reajuste de 10% no Auxílio Dedicação Integral (ADI).

Com o reajuste de 2,95% concedido em 2018, a remuneração média passou a ser de 4.972,82, correspondendo a um aumento de 6,99% em relação a 2017.
 Professores da rede municipal de ensino de Fortaleza entraram em grave nesta quarta-feira (18) e realizaram uma manifestação em frente ao prédio da Secretaria de Educação (SME), no Bairro Dionísio Torres. O ato bloqueou um dos sentidos da Avenida Pontes Vieira, na altura do cruzamento com a Avenida Desembargador Moreira.


A Secretaria da Educação informou que a Prefeitura de Fortaleza permanece em diálogo com o sindicato da categoria e que foram apresentadas propostas de reajuste salarial. A pasta comunicou que cumpre com a lei, inclusive com o valor inicial da carreira acima do Piso Nacional.

A manifestação dos professores começou por volta das 9h. Os participantes colocaram cadeiras na avenida e discursaram em um carro de som na frente da SME. Cerca de duas mil pessoas participaram do ato, segundo os organizadores.

Agentes da Autaquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) e da Guarda Municipal foram direcionados ao local para orientar o fluxo de veículo e realizar a segurança. Os órgão não divulgaram o número de manifestantes.

Reivindicações

De acordo com Ana Cristina Guilherme, diretoria do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), a proposta de greve foi aprovada em assembleia na última quarta-feira (11). A categoria reivindica o pagamento do piso salarial, que, segundo Ana Cristina, não foi repassado conforme o previsto em lei.

"Uma lei federal estabeleceu o reajuste do piso em 6,21% a partir de janeiro, mas o prefeito descumpriu. A prefeitura só quer pagar o valor em dezembro A prefeitura só deu até agora o reajuste de 2,95%", disse Ana Cristina.

Ainda segundo de acordo com a direção do Sindiute, durante o ano de 2017 não houve reajuste para os professores municipais. Ana Cristina afirmou que os professores irão continuar com a paralisação até que haja um acordo com a prefeitura.

"Não podemos aceitar que os direitos dos professores sejam retirados. A 'Lei do Piso' é nacional e não pode ser descumprida. Isso prejudica os mais pobres e os alunos", disse Ana Cristina.

Reajustes

A Prefeitura de Fortaleza se reuniu com representantes do Sindiute e apresentou propostas de reajustes, além dos 2,95% correspondente à inflação anual medida pelo IPCA. A SME informou que apresentou duas propostas para o reajuste do piso nacional do magistério de 2018 (6,81%), sendo a diferença um índice adicional de 3,75%.
Protesto de professores fecha parte da Avenida Pontes Vieira com Desembargador Moreira em Fortaleza. (Foto: Valdir Almeida/G1 Ceará)

As propostas também incluíam a incorporação de 11,2% da Gratificação de Regência de Classe/Permanência em Serviço, ficando em 8,8% de Regência de Classe/Permanência em Serviço; e reajuste de 10% no Auxílio Dedicação Integral (ADI).

Com o reajuste de 2,95% concedido em 2018, a remuneração média passou a ser de 4.972,82, correspondendo a um aumento de 6,99% em relação a 2017.
(G1 CE)


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