O
Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon
Fortaleza) divulgou nesta quinta-feira, 3, ranking das empresas que mais foram
alvo de reclamações pelos consumidores da Capital em 2017. No total, foram
realizadas 19.235 reclamações, sendo a maioria, 50,17%, referentes a operadoras
de cartão de crédito, financeiras e bancos.
Confira
ranking de empresas reclamadas:
Companhia
de Água e Esgoto do Ceará - Cagece (329)
Companhia
Energética do Ceará - atual Enel (230)
Oi
Móvel S/A (188); Caixa Econômica Federal (136)
Banco
Bradescard S/A (135)
Banco
Bradesco S/A - ouvidoria (122)
Telemar
Norte Leste Oi S/A (121)
Banco
ItaúCard S/A (111)
Banco
do Brasil S/A (102)
Telefônica
Brasil S/A - Vivo (58).
Confira
ranking das empresas que menos resolvem problemas dos consumidores:
Banco
PAN S/A (89,2% não resolvidas)
Banco Itaú
Unibanco S/A (77,5%)
Embracon
Administradora de Consórcio Ltda. (75,5%)
Banco
Santander - Brasil S/A (75,4%)
Banco
do Brasil S/A (55,8%)
Banco
ItaúCard S/A (53,1%)
Banco
Bradesco S/A - ouvidoria (50%)
FortBrasil
administradora de cartões de crédito Ltda. (48,7%)
Companhia
de Água e Esgoto do Ceará - Cagece (45,5%)
Via
Varejo S/A - Casas Bahia e Ponto Frio (42,1%)
Confira
a lista de principais problemas alegados:
Cobrança
indevida/abusiva: 7.977
Cálculo
de prestação/taxa de juros: 2.391
Produto
com vício: 1.549
Valor
de reajuste (mensalidade de contratos): 621
Serviço
não fornecido (entrega/instalação/não cumprimento da oferta/contrato): 349
Não
entrega/demora na entrega do produto: 344
Cálculo
de prestação em atraso: 342
Valor
do bem: 337
Reajuste
abusivo (preço, taxa, mensalidade, etc.): 271
SAC -
Resolução de demandas (ausência de resposta, excesso de prazo, não suspensão
imediata da cobrança): 237
O
Procon ressalta que não são todos os números que são resultados de reclamação
fundamentada - que significa abertura de processo administrativo contra
empresas. Por vezes a questão é resolvida antes de ser judicializada. Em 2017,
foram fundamentadas 3.755 reclamações. 2016 registrou quase o mesmo número:
3.747 de um total de 20.873 atendimentos.
Casos
resolvidos
O
índice de resolução dos casos saltou de 43,8% em 2016 para 56,8% em 2017. Para
a diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos o aumento do índica significa
que algo positivo está transformando as relações de consumo. Ela percebe que as
empresas têm resolvido os problemas do cidadão, o que demonstra a força que têm
os procons.
Multas
O
Procon realizará multirão para julgar as reclamações que não foram solucionadas
pelas empresas em audiência de conciliação. O prazo é de 30 dias. Em maio de
2017, o órgão multou as empresas que menos resolveram questões dos consumidores
em R$ 5.149.257,00 nas reclamações relativas a 2016.
O POVO
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