Raimundo Laurindo Barbosa Neto teve regressão de pena determinada há 13
dias por não cumprir prazos de apresentação à Justiça
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Preso nesta terça-feira, 18,
integrante de grupo que furtou o Banco Central (BC) em Fortaleza tinha, somado,
mais de 50 anos de penas a cumprir. Contudo, desde agosto do ano passado, ele
estava em prisão domiciliar sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
A ordem para recolocar Raimundo
Laurindo Barbosa Neto, 51, na cadeia foi determinada no último dia 5 de
setembro. O juiz suspendeu a decisão anterior porque o réu não estava se
apresentando à Justiça nos prazos estabelecidos.
O caso é conduzido pela 1ª Vara
da Comarca de Boa Viagem, cidade natal do réu, e município onde ele foi
encontrado pelos agentes do Comando Tático Rural (Cotar). Só pelo esquema em
Fortaleza, pesa contra Laurindo a condenação de 170 anos de prisão, determinada
em 1º grau, em 2011. A pena foi abrandada em dez vezes quando analisada em 2º
grau.
Condenado a 17 anos em regime
fechado, ele estava no Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II)
até conquistar a condição de prisão domiciliar em agosto do ano passado.
Além dessa condenação, o
cearense responde a outros crimes que, somados, superam 50 anos de prisão, conforme
a guia de execução de penas. Entre elas, Laurindo é apontado como principal
articulador de pelo menos três outras ações com modus operandi semelhante ao
utilizado para furtar R$ 164,7 milhões do BC, em 2005.
De acordo com as investigações
conduzidas à época pela Polícia Federal (PF), ele comandava duas frentes de
escavação em Porto Alegre e uma em Maceió. O objetivo era, novamente, chegar a
cofres de instituições financeiras.
Em nota enviada ao O POVO
Online nesta terça-feira, 18, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social
(SSPDS) informou que ele é investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF)
por integrar um grupo criminoso especializado em roubo a instituições
financeiras e a veículos de transportes de valores.
*O POVO Online
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