Criança denuncia abusos
feitos pelo padrasto por meio de bilhete entregue a avó: ‘A mesma coisa que ele
faz com a mamãe, ele faz comigo’ (Foto: reprodução internet)
|
Um
bilhete escrito a lápis foi a forma que uma menina de apenas nove anos
encontrou para denunciar o padrasto, de 27 anos, suspeito de abusar dela desde
que ela tinha seis anos. Segundo a menina, por várias vezes, ela tentou contar
à mãe, mas ela não teria dado atenção à criança. Por conta disso, a cartinha
foi entregue para a avó paterna da vítima.
O caso
aconteceu em Manaus-AM. No papel, a pequena pede para morar com ela e relata os
estupros: “Vó eu quero mora com a
senhora, porque o meu pai faz besteiras comigo (sic)”,..."a mesma coisa
que ele faz com a mamãe também faz comigo", diz parte da carta..
Conforme
informações da conselheira tutelar da Zona Leste 1, Iolene Oliveira, que está
acompanhando o caso, a avó da criança esteve no Conselho para fazer a denúncia.
Por enquanto, ela também ficou com a guarda da menina.
Após passarem dois meses em Goiânia, onde a criança também teria sido estuprada, a família voltou para Manaus e foi quando a menina escreveu o bilhete denunciando o padrasto. De acordo com a avó, a menina aparentava estar triste e sempre isolada.
Após passarem dois meses em Goiânia, onde a criança também teria sido estuprada, a família voltou para Manaus e foi quando a menina escreveu o bilhete denunciando o padrasto. De acordo com a avó, a menina aparentava estar triste e sempre isolada.
A
delegada Joyce Coelho, titular da Depca, confirmou o registro da ocorrência e
informou que os procedimentos iniciais já foram tomados. A menina foi
encaminhada para o Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual
(SAVVIS) e depois passará por um acompanhamento psicológico.
Vítima já passou por exames
Ontem à
tarde a criança passou por exames de conjunção carnal no Instituto Médico Legal
(IML) e depois foi levada para ser assistida pelo Serviço de Atendimento a
Vítimas de Abuso Sexual (Savas). O resultado deve ficar pronto em até 30 dias.
Enquanto
as investigações continuam na Delegacia Especializada em Proteção a Criança e
ao Adolescente (Depca), a menina vai permanecer sob a guarda da avó paterna.
A
família deve, nos próximos dias, prestar depoimento da Depca, e, a partir do
resultado dos exames e dos depoimentos recolhidos, a polícia deve iniciar os
procedimentos cabíveis.
Com
informação: A Critica
Nenhum comentário:
Postar um comentário