Durante caminhada em Sobral, na
manhã deste sábado (20), em apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT), o
senador eleito Cid gomes (PDT) afirmou que, muitas vezes, é preciso "abrir
mão de divergências daquilo que a gente considera como ideal" para que o candidato
"menos ruim" seja eleito no Brasil. Cid fez referência ao irmão Ciro
Gomes (PDT), que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial no primeiro
turno. Mesmo em ato pró-Haddad, em Sobral, berço político da família, o
pedetista defendeu a candidatura do irmão para a Presidência da República.
"Se não é agora, será, se
Deus quiser, em 2022. O sistema eleitoral brasileiro, no entanto, nos coloca
numa situação em que os dois mais votados no primeiro turno vão disputar o
segundo turno. Os dois que ficaram nos colocam na obrigação de escolher um dos
dois e nessa horas a gente não pode se dar ao luxo de escolher aquele que seria
do nosso coração", desabafou para apoiadores.
O posicionamento de Cid
representa o apoio crítico que o PDT deu à candidatura de Hadddad no segundo
turno. Na última segunda-feira (15), durante ato pró-Haddad organizado pelo
governador Camilo Santana, em Fortaleza, o senador eleito bateu boca com militantes
ao criticar a sigla petista e cobrar mea-culpa. Apesar do constrangimento, o
pedetista gravou vídeo declarando apoio à Fernando Haddad.
O pedetista, no entanto, disse
que é preciso pensar no País. "Vamos botar o adesivo do Haddad, que digo a
vocês: é uma boa pessoa, eu conheço bem ele, ele é diferente da média do
partido dele, é um cara do bem, é um cara sério, é um cara íntegro, é um cara
que gosta do Brasil e ajudou muito como ministro o Estado do Ceará e ajudou
muito a Sobral. Vamos colocar o Haddad no coração e vamos procurar convencer as
pessoas daquilo que é o menos ruim", pediu.
Diário do Nordeste / Marcelino
Junior
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