Marina foi ministra do Meio
Ambiente de Lula. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
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A candidata derrotada no
primeiro turno, Marina Silva (Rede), declarou “voto crítico” em Fernando Haddad
(PT) neste segundo turno. “A Rede Sustentabilidade já recomendou a seus
filiados e simpatizantes que não votem em Bolsonaro, pelo perigo que sua
campanha anuncia contra a democracia, o meio-ambiente, os direitos civis e o
respeito à diversidade existente em nossa sociedade”, diz posicionamento
oficial publicado em seu Facebook.
No texto, Marina faz críticas
aos dois candidatos à Presidência da República. Diz que Jair Bolsonaro (PSL)
representa perigo contra a democracia e ameaça de desmonte da estrutura de
proteção ambiental “conquistada ao longo de décadas”.
Ela também falou sobre o
cristianismo professado pelo candidato militar. “É um engano pensar que a
invocação ao nome de Deus pela campanha de Bolsonaro tem o objetivo de fazer o
sistema político retornar aos fundamentos éticos orientados pela fé cristã que
são tão presentes em toda a cultura ocidental”, ataca a ex-senadora.
Sobre Haddad, avalia que a
campanha do petista evoca discurso democrático e de direitos sociais, além de
falar de boas políticas públicas “que, de fato, realizaram na área social em
seus governo”.
Entretanto, a exemplo do que
falou em debates televisivos deste ano, fala que falta autocrítica ao Partido
dos Trabalhadores em relação aos erros cometidos no período em que governou o
País. “Escondem e não assumem os graves prejuízos causados pela sua prática
política predatória, sustentada pela falta de ética e pela corrupção que a
Operação Lava-Jato revelou”. Ela diz também que a cúpula petista construiu um
projeto de poder pelo poder.
Assim, Marina confirmou “voto
crítico” ao candidato que, segundo o texto, não prega a extinção de direitos
indígenas, a repressão aos movimentos e a discriminação contra mulheres, negros
e pobres.
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