Presidente Jair Bolsonaro no
Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça (imagem: reprodução iG)
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O presidente Jair Bolsonaro diz
que lamentará, como pai, se as suspeitas sobre o filho Flávio Bolsonaro venham
a ser confirmadas. Ele disse que, caso isso aconteça, o senador eleito pelo
PSL-RJ deve ser punido e chamou as acusações de "ações inaceitáveis".
"Se por acaso Flávio errou
e isso ficar provado, eu lamento como pai. Se Flávio errou, ele terá de pagar
preço por essas ações que não podemos aceitar", disse o presidente à TV
Bloomberg em Davos, na Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial.
Os desdobramentos de um
relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre as
movimentações financeiras atípicas do ex-assessor do senador eleito Flávio
Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, e de outros assessores da Assembleia
Legislativa do Rio (Alerj), continuam ganhando novos capítulos. Agora ele será
investigado pela Receita Federal.
O relatório do Coaf mostrou que
Flávio recebeu em sua conta depósitos fracionados no valor de R$ 2 mil cada no
total de R$ 96 mil, além do pagamento de título da Caixa de R$ 1 milhão. Os
dois casos estariam relacionados à compra de imóveis. Flávio disse em entrevista
que recebeu R$ 96 mil em dinheiro vivo. A Receita tem como investigar se essa
explicação é coerente com os fatos cruzando os dados dele e do vendedor.
Com relação a Queiroz, o Coaf
identificou movimentações suspeitas numa conta que movimentou R$ 1,2 milhão
entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Além disso, as informações do Coaf
revelam que ele recebeu pagamento em sua conta de ao menos oito funcionários do
gabinete de Flávio.
Bloomberg
Na entrevista em Davos, Jair
Bolsonaro também falou sobre a proposta da Previdência que o governo vai enviar
ao Congresso. Segundo ele, o projeto trará cortes "substanciais" nos
gastos. Ele se comprometeu ainda em propor uma idade mínima.
*Agência Estado via o POVO
Online
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