Viçosa do Ceará - Foto: Luciano Silva |
As chuvas atingiram pelo menos
96 municípios cearenses entre a terça-feira (26) e esta quarta-feira (27),
segundo boletim da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos
(Funceme), divulgado às 10h05. Todas as regiões do Estado receberam
precipitações.
No Cariri, 19 municípios
tiveram chuvas. O maior registro da região ocorreu em Barbalha, com 42
milímetros. A cidade de Viçosa do Ceará, na Região da Ibiapaba do Estado,
recebeu 76,2 milímetros de chuva. É a maior precipitação do Ceará neste
intervalo de 24 horas.
Além de Viçosa do Ceará, as
cidades de Beberibe, Uruburetama e Santa Quitéria receberam bons volumes de
chuva sendo 51 mm, 46 mm, 44 mm respectivamente. O Vale do Jaguaribe onde estão
localizados os dois maiores açudes do Ceará, o Castanhão e o Orós, também
recebeu precipitações. Foi registrado chuvas em 14 municípios. Destaque para
Morada Nova (28 milímetros) e Jaguaruana (26 milímetros).
A Plataforma de Coleta de Dados
(PCD) localizada no bairro Aldeota registrou, no intervalo entre 10h e meio-dia
desta quarta, chuva de 29,4 mm em Fortaleza. Por meio da observação das imagens
da rede de radares mantida pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos
Hídricos (Funceme), as precipitações seguem sendo registradas na Capital e
áreas vizinhas. Para hoje, a previsão é de nebulosidade variável com eventos de
chuva durante o período da tarde. Já à noite, seguirá com cobertura variada de
nuvens.
No Sertão Central e Inhamuns
choveu em 13 das 14 cidades monitoradas pela Funceme. A maior chuva ocorreu em
Santa Quitéria com 44,4 milímetros. Segundo a Funceme, o cenário é propiciado
para as chuvas devido a proximidade da Zona de Convergência Intertropical
(ZCIT) da costa norte do Nordeste, padrão observado nos últimos dias.
Situação crítica
Apesar das chuvas, os maiores
açudes do Ceará seguem em situação crítica. O Castanhão, principal reservatório
a abastecer a Grande Fortaleza, tem apenas 3,59% da capacidade máxima. Já o
Orós, segundo maior açude do estado, tem 5,23% do volume máximo.
Via G1
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