Decisão de antecipar vacinação contra gripe em todo o país se
dá após registros de casos no estado do Amazonas (Marcelo Camargo/Agência
Brasil)
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A Campanha Nacional de
Vacinação contra gripe no Ceará deve seguir o calendário nacional. A informação
foi confirmada na manhã desta quarta-feira, 20, pela Secretaria da Saúde do
Estado (Sesa). Pelo Twitter, o Ministério da Saúde informou, nessa terça-feira,
19, que a ação em todo o País será antecipada em 15 dias, com início previsto
para 10 de abril e término para 31 de maio. O Governo Federal distribuirá 64
milhões de doses este ano.
A ação costumava ocorrer na
segunda quinzena de abril. No entanto, a decisão de antecipar a campanha de
imunização em todo o País se dá após os registros de H1N1 no estado da
Amazonas.
De acordo com o Ministério da
Saúde, em 2019, até o momento, já foram notificados 666 casos suspeitos, sendo
confirmados 107 para H1N1. Destes, 28 mortes foram confirmadas pela doença.
O público-alvo da campanha de
vacinação são gestantes, puérperas, crianças de um a menores de seis anos de
idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas,
idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e
outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob
medidas socioeducativas, além de funcionários do sistema prisional e pessoas
privadas de liberdade.
Na primeira etapa nacional
serão priorizadas as crianças de um a cinco anos, gestantes e puérperas em
decorrência da vulnerabilidade desse público. A partir do dia 22 de abril, todo
o público-alvo da campanha poderá se vacinar.
Sintomas e prevenção
Indivíduos que apresentem
sintomas de gripe devem: evitar sair de casa durante o período de transmissão
da doença (até 7 dias após o início dos sintomas); restringir ambiente de
trabalho para evitar disseminação; evitar aglomerações e ambientes fechados,
procurando manter os ambientes ventilados; e adotar hábitos saudáveis, como
alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
Para prevenir a doença, o
Ministério da Saúde recomenda medidas como a constante lavagem das mãos,
principalmente antes de consumir algum alimento, e a adoção da etiqueta
respiratória, que consiste em espirrar na parte de dentro dos cotovelos e
cobrir a boca ao tossir, visando à redução do risco de infecção pelo vírus.
Também não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou
garrafas. É importante alertar para sinais e sintomas de gravidade para a busca
imediata de avaliação em uma unidade de saúde.
*O POVO Online
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