Os homens ficaram desaparecidos depois que a embarcação onde estavam apresentou um problema no motor.(foto: arquivo pessoal) |
Os sete pescadores cearenses
resgatados no litoral do Pará, após ficarem 24 dias à deriva, retornaram para a
cidade de Camocim, litoral oeste do Ceará. O reencontro dos tripulantes com as
famílias aconteceu na noite desta segunda-feira (20), por volta das 20h. A
informação é do G1/CE.
Os homens ficaram desaparecidos depois que a embarcação onde estavam apresentou um problema no motor. O barco, de nome Salmo XII, foi localizado a 150 milhas da costa de Bragança, no Pará, e resgatada pela Marinha com um reboque.
Os homens ficaram desaparecidos depois que a embarcação onde estavam apresentou um problema no motor. O barco, de nome Salmo XII, foi localizado a 150 milhas da costa de Bragança, no Pará, e resgatada pela Marinha com um reboque.
Conforme Durval da Silva, um
dos pescadores resgatados, o grupo passou por momentos difíceis quando o barco
ficou à deriva no mar. “Tinham uns que choravam. A gente pegou umas cobertas e
penduramos no barco para ajudar o vento a nos levar”, relata.
Já em Camocim, no Ceará, Durval
Silva conta que a principal preocupação durante os dias à deriva era com a
família — Foto: Mateus Ferreira/SVM
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O sentimento, segundo ele, era
de fé e prudência. "A gente não tinha comunicação com ninguém, mas sempre
com a esperança de acontecer [o resgate]. A gente economizava ao máximo o
alimento para sobreviver", resume Durval.
Ao lado da esposa, Durval conta que os dias no mar foram de
fé e prudência — Foto: Mateus Ferreira/SVM
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Dois dias depois, o grupo se
aproximou novamente do porto, no período da manhã, e conseguiu pedir ajuda a
pescadores que estavam em outras embarcações. “Quando chegamos lá no porto,
avistamos uma navegação e colocamos uma bandeira para ver se eles identificavam
a gente. Os pescadores que estavam nas outras lanchas nos ajudaram. Eles
disseram que já haviam visualizado a gente e não ajudaram antes porque pensaram
que estávamos pescando também, e não que éramos os desaparecidos”, conta
Durval.
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