Sete pescadores estão
desaparecidos há 24 dias após sumirem em lancha no mar de Camocim, litoral
oeste do Ceará. De acordo com os familiares, o grupo já estava acostumado a
pescar em alto mar e o último contato feito com eles foi há cerca de um mês. Os
parentes pedem por mais agilidade nas buscas realizadas pela Marinha.
"Eles estão à deriva e nós
também estamos à deriva de coração e pensamento, sem saber de nada. Eu sei que
a Marinha está trabalhando, mas tem que se empenhar muito mais. São sete vidas,
sete pais de famílias dentro da embarcação, a gente não dorme, as famílias
estão todas abaladas", disse emocionada Ernanda Rocha, companheira do
pescador Duval da Silva, que está entre os desaparecidos.
Familiares cobram mais
agilidade nas buscas pelos pescadores no Ceará — Foto: Mateus Ferreira/SVM
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O último contato feito com a
tripulação foi no dia 20 de abril. Bruna Vasconcelos, esposa do pescador
Alexandro Ribeiro, explicou que estava conversando com o marido, mas a
comunicação via rádio parou de funcionar.
"Fomos para outro canal e
a comunicação caiu. Aí eu pensei, amanhã eu venho e falo, mas já no outro dia
não tinha mais nada" acrescentou.
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