Na lanchonete, o cafezinho é
servido em um copo de plástico descartável, o suco com
canudo plástico, a colher muitas vezes é do mesmo material e o
pãozinho vem em um saco de papel que vai dentro do
saco plástico descartável. No mercado, nas empresas, e mesmo em casa,
o plástico descartável está quase sempre presente e em grandes quantidades, o
problema aqui, é que essa cultura e hábito de distribuir o plástico, acaba por
acarretar em grandes impactos ao meio ambiente.
Sabendo desta realidade, no
próximo dia 8 de junho, sábado, a Beegreen Sustentabilidade
Urbana lança o desafio “Julho Sem Plástico – Desafio Zero Descartável”. O
objetivo? Inspirar, educar e fazer com que as pessoas reflitam sobre como os
seus hábitos de consumo estão afetando o futuro do planeta. Afinal, segundo
cientistas, se não mudarmos a forma de pensar e agir, o planeta pode entrar em
um estado irreversível em 12 anos, o que é muito pouco tempo.
A primeira etapa é o
cadastramento, que começa na Semana Mundial do Meio Ambiente e se estende
durante todo o mês de junho. Para participar, é só acessar o site https://beegreen.eco.br/desafio/ e se
inscrever. Na sequência, você receberá um e-mail com informações gerais sobre o
desafio e como participar: “É uma proposta desafiadora, mas você já imaginou
quantas pessoas podemos influenciar positivamente com esse exemplo? E isso é o
mais importante. A mudança começa em nós”, avalia Jessica Pertile,
sócia-proprietária da Beegreen.
A segunda etapa é o desafio em
si, que acontecerá durante todo o mês de julho, junto ao Julho Sem Plástico,
uma iniciativa mundial que informa e inspira pessoas sobre como viver sem tanto
plástico. E como tudo isso vai funcionar? Pessoas, empresas, escolas e
instituições do Brasil todo serão desafiadas a aceitar a missão de criar
programas, metodologias, estratégias e hábitos para despertar o consumo
consciente e mudar hábitos do dia a dia.
Serão três níveis de desafio:
o Nível Peixinho (fácil), que consiste em evitar plásticos de
uso único: copo, garrafas, talheres, canudos, sacolas e embalagens de
guloseimas em geral, como balas, doces, amendoim, salgadinhos, entre
outros; Nível Golfinho (médio), visa evitar, além dos itens do
nível fácil, descartáveis com tempo de uso curto, como por exemplo: esponjas de
limpeza, escova de dente de plástico, cotonete, aparelhos de barbear
descartáveis, absorvente descartável, plástico filme, alumínio, papel manteiga,
entre outros; E, por fim, o nível Tubarão Branco (difícil), ou
seja, além de todos os itens dos níveis anteriores, não consumir também nenhum
plástico que tenha ciclo de vida de menos de 1 ano. São exemplos: xampus,
detergentes e produtos de embalagens plásticas como os de limpeza em geral e
alimentos.
A Beegreen disponibilizará,
durante todo o período, conteúdos exclusivos e gratuitos e informações
completas sobre como evitar o plástico descartável e demais materiais no dia a
dia, seja ao consumir alimentos e bebidas na rua, fazer compras no mercado, programar
eventos, realizar a limpeza da casa, o cuidado do seu pet, entre outras
atividades.
Durante o desafio, o público
irá compartilhar dados, que serão divulgados para incentivar ainda mais o
consumo consciente e a diminuição da produção de lixo plástico descartável no
Brasil: “O planeta desafia todos a repensarem seus hábitos o quanto antes. Nós
vamos ajudar, fortalecendo a rede de pessoas e instituições que se preocupam
com a questão e esperamos que com essa atitude haja uma mudança cultural no
país, para que possamos avançar para que o Brasil se torne um ambiente cada vez
mais sustentável e com menos plásticos” finaliza Jessica.
Dados sobre a produção de
plástico no Brasil
Segundo o Ministério do Meio
ambiente (MMA), os brasileiros geram por ano, mais de 70 milhões de toneladas
de resíduos sólidos, sendo 19 milhões de recicláveis, e destes resíduos, 45%
são plásticos.
Já os dados levantados pela
Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) alertam que, se não mudarmos nossos
hábitos, em 2050 haverá mais plásticos do que peixes nos oceanos.
Para piorar, a média de
reciclagem nas cidades brasileiras – que é de responsabilidade das prefeituras
– é de apenas 2% do volume global que deveria ser reciclado, ou seja, 98% ainda
é perdido, indo parar em bueiros, rios, lagos, mares, oceanos, lixões e
aterros.
* portalinvestne
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