O
Ministério da Educação anuncia: a data limite para se adequar já em 2020 ao
modelo cívico-militar proposto pelo governo federal é 27 de setembro. Serão, ao
todo, 54 escolas — duas de cada unidade da Federação (UF) — sob a forma de
gestão híbrida entre civis e militares no primeiro ano de programa.
Têm
preferência as instituições de ensino com baixo Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb) e em situação de vulnerabilidade social. A comparação é
feita com outras escolas do mesmo estado.
O
subsecretário de Fomento às Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação
(MEC), Aroldo Cursino, atenta para o fato de a adesão ser voluntária. “O
processo começa nos estados. São eles que definem quais escolas farão parte do
programa”, diz.
Até 27
de setembro, portanto, as escolas devem manifestar interesse junto à secretaria
estadual (ou municipal) de Educação. Duas serão selecionadas. Caberá ao
governador — em caso de município, prefeito — enviar ofício ao ministro da
Educação com os nomes das instituições de seu estado (ou do Distrito Federal)
que vão aderir ao programa. A partir da vontade de cada UF, é que o MEC
estabelecerá o modelo nos colégios.
Os
colégios devem ter de 500 a 1.000 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental
e/ou do ensino médio. Antes disso, a comunidade escolar deverá aceitar a
mudança. Uma das condições fixadas pelo MEC é que estados e municípios apliquem
uma consulta pública para esse fim, afinal a adesão ao programa é voluntária.
Essa ação por ser, por exemplo, uma audiência pública ou uma votação. Leia o
passo a passo preparado pelo MEC.
Tripé
educacional
A
escola cívico-militar é um modelo desenvolvido para melhorar a educação básica
do país. Para isso, será construído um ambiente de parcerias e de maior vínculo
entre gestores, professores, militares, estudantes e até mesmo pais e
responsáveis.
O
modelo de excelência vai abranger as áreas:
*didático-pedagógica:
com atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo
de ensino-aprendizagem preservando as atribuições exclusivas dos docentes;
*
educacional: pretende fortalecer os valores humanos, éticos e morais bem como
incentivar a formação integral como cidadão e promover a sensação de
pertencimento no ambiente escolar;
*administrativa:
para aprimorar a infraestrutura e a organização da escola para aprimorar a
utilização de recursos disponíveis na unidade escolar.
Os
militares atuarão como monitores, acompanharão a vida dos alunos, farão contato
com as famílias, verão o nível de vulnerabilidade de cada estudante.
Os
estados poderão ainda destinar policiais e bombeiros militares para apoiar a
administração das escolas. Nesse caso, o MEC repassará a verba ao governo, que,
em contrapartida, investirá na infraestrutura das unidades, com materiais
escolares e pequenas reformas.
* Com
informações Portal MEC
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