Segundo
o ministro, medida será proposta na reforma administrativa, que ainda será
enviada ao Congresso - Joédson Alves/ EFE
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O ministro da Economia, Paulo
Guedes, antecipou que a proposta de reforma administrativa vai impedir que
servidores públicos com militância partidária ganhem estabilidade no emprego.
“(Se) Tem filiação partidária
não é servidor, é militante. Pode ser militante, mas não pode ter
estabilidade”, disse o ministro em apresentação das propostas nesta
terça-feira, 5.
Segundo ele, a reforma
administrativa vai reduzir para 20 a 30 o número de carreiras no serviço
público. “A reforma administrativa está pronta. O Congresso pode mexer à
vontade”, afirmou.
O ministro disse que não quer
que novas gerações do funcionalismo tenham privilégios: “Não é só porque fez
concurso público que pode chutar todo mundo, maltratar, botar estrela de
autoridade”.
Essa nova fase de reformas,
batizada de Plano mais Brasil, é a principal tentativa da equipe econômica para
mudar a gestão das contas públicas nas três esferas de governo, com a criação
de um novo marco institucional para o País quase 20 anos depois da aprovação da
Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O pacote inclui uma divisão dos
recursos do pré-sal, que deve injetar R$ 400 bilhões em 15 anos nos cofres
públicos estaduais e municipais.
A proposta de reforma
administrativa será enviada ao Congresso nos próximos dias.
*O ESTADÃO
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