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Paraná Pesquisas ouviu 2.222 pessoas em 166 municípios dos 26 Estados e
Distrito Federal entre os dias 14 e 18 de dezembro (Foto: Jorge William)
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O ministro da Justiça, Sérgio
Moro, foi escolhido por 45,6% dos brasileiros como o nome ideal para ser o vice
na chapa do presidente Jair Bolsonaro na disputa pela reeleição em 2022, segundo
levantamento Paraná Pesquisas.
O atual vice, general Hamilton
Mourão, foi o segundo mais citado, mas por apenas 16,4% dos entrevistados,
seguido pelo empresário Luciano Hang, dono da Havan, que teve 4,4% das menções.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, foi
citado por 2,7% e o deputado federal Marco Feliciano teve 2,2%. Outro deputado,
Phillipe de Orleans e Bragança aparece com 1,6%.
Para 14,9% dos eleitores,
nenhum deles deve ser o vice e 12,2% não souberam ou não quiseram responder.
Apesar de inelegível devido às
duas condenações em 2ª instância por corrupção e lavagem de dinheiro, o que o
enquadra na Lei da Ficha Limpa, o ex-presidente e ex-presidiário Lula (PT) é
tido como o principal adversário político de Bolsonaro para 32% dos
entrevistados.
Ciro Gomes (PDT), terceiro mais
votado nas eleições de 2018, aparece em segundo com 15,6%, seguido pelo
governador João Dória (PSDB-SP) com 11,7% e pelo apresentador Luciano Huck com
8,3%.
Dois nomes que passaram o ano
tentando alcançar algum protagonismo no cenário nacional, Wilson Witzel,
governador do Rio de Janeiro, e Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos
Deputados, foram citados por apenas 3% e 1,6% dos entrevistados,
respectivamente.
Para 14,4%, nenhum deles será adversário
de Bolsonaro na disputa das eleições presidenciais de 2022 e 13,1% não souberam
ou não quiseram se pronunciar.
Perguntados sobre qual dos
filhos do presidente teria perfil para sucedê-lo politicamente, 46,4% dos
entrevistados optaram por nenhum deles. Para 22,6%, o deputado federal Eduardo
Bolsonaro seria o sucessor mais provável.
O senador Flávio Bolsonaro
aparece em segundo com 11,5% e o vereador Carlos Bolsonaro tem 7,7%. Há ainda
um quarto filho, Jair Renan Bolsonaro, que integra a diretoria do Aliança pelo
Brasil, partido que o presidente pretende criar, mas ele tem apenas 1,9% de
chances, segundo os entrevistados.
O Paraná Pesquisas ouviu 2.222
pessoas em 166 municípios dos 26 Estados e Distrito Federal entre os dias 14 e
18 de dezembro./ DP
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