Foto: Natinho Rodrigues |
Prefeitos presidentes de consórcios se reúnem, hoje, com o
secretário da Saúde, Dr. Cabeto, para resolver impasses em torno da seleção
pública de gestores de consórcios de Saúde, que administram Policlínicas e
Centro de Especialidades Odontológicas. Deve sair da reunião um acordo sobre a
seleção de cargos nos consórcios.
Entenda mais
Prefeitos presidentes de
consórcios de saúde no interior, que são responsáveis pela administração das
Policlínicas e Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) junto com o Estado,
cogitam recorrer à Justiça contra a abertura da seleção pública determinada
pela Secretaria da Saúde (Sesa), para contratar novos gestores de consórcios.
No último dia 3, A Sesa abriu
seleção pública para os cargos de secretário executivo, diretor
administrativo-financeiro, diretor geral de policlínica e diretor geral de CEO.
São 258 vagas (efetivas e de cadastro de reserva), com salários de R$ 12 mil a
R$ 15 mil. Polêmicas Desde que foi aberto, o processo seletivo
tem sido alvo de polêmicas. Primeiro, recebeu críticas de potenciais candidatos
sobre os prazos que, segundo eles, favoreciam aliados políticos de prefeitos
que, hoje, ocupam esses cargos. Após as
reclamações, as inscrições foram prorrogadas até o dia 13 janeiro (antes
encerravam no dia 9), no site da Escola de Saúde Pública (esp.Ce.Gov.Br), assim
como a data da prova, que foi alterada do dia 19 para o dia 26 deste mês. Agora, a medida provoca reações entre
prefeitos, que não querem perder as indicações e não esperavam que a seleção
fosse ocorrer antes de serem ouvidos por Camilo. O titular da Sesa, Dr. Cabeto,
vem justificando a seleção pública como algo necessário para melhorar a
eficiência e a transparência das unidades consorciadas - algumas com desempenho
aquém do esperado. Para ele, a seleção irá suprir essa necessidade, já que os
profissionais mais qualificados serão contratados, comprovando suas habilidades
por meio de prova.
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