O presidente quer que os
impostos sejam aplicados nas refinarias, ao invés de nas bombas. (Foto: BEATRIZ
BOBLITZ)
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O presidente Jair Bolsonaro
disse hoje, 5, que zera os impostos federais sobre combustíveis se os
governadores também zerarem a cobrança do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS). O preço dos combustíveis vem sendo tema de
debates nos executivos federal e locais.
Enquanto governadores querem
que o governo reveja os impostos federais sobre os combustíveis, como PIS,
Cofins e Cide, Bolsonaro vem defendendo uma mudança na forma de cobrança do
ICMS sobre esses produtos. O ICMS é um tributo estadual que representa uma fatia
importante de arrecadação tributária dos governos locais.
"Eu zero o federal se eles
zerarem o ICMS. Está feito o desafio aqui agora. Eu zero o federal hoje, eles
zeram o ICMS. Se topar, eu aceito", disse ao deixar o Palácio da Alvorada
na manhã desta quarta-feira. Para o presidente, o tributo deveria ser calculado
sobre o valor vendido nas refinarias e não nos postos de combustíveis.
"Olha o problema que eu estou tendo com combustível. Pelo menos a população já começou a ver de quem é a responsabilidade. Não estou brigando com governadores. O que eu quero é que o ICMS seja cobrado no combustível lá na refinaria, e não na bomba. Eu baixei três vezes o combustível nos últimos dias, mas na bomba não baixou nada", disse Bolsonaro.
"Olha o problema que eu estou tendo com combustível. Pelo menos a população já começou a ver de quem é a responsabilidade. Não estou brigando com governadores. O que eu quero é que o ICMS seja cobrado no combustível lá na refinaria, e não na bomba. Eu baixei três vezes o combustível nos últimos dias, mas na bomba não baixou nada", disse Bolsonaro.
Às 12h, Bolsonaro, acompanhado do vice-presidente Hamilton Mourão, reúne os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, em um almoço no Palácio da Alvorada para o marcar o início do ano. Também participam os ministros de governo; o procurador-geral da República, Augusto Aras; presidentes de outros tribunais e dos bancos públicos.
Os trabalhos no Legislativo e no Judiciário foram abertos essa semana e, de acordo com o presidente, o objetivo do encontro é bater um papo com as autoridades e dizer que todos eles "tem o privilégio de, juntos, dar o norte para o Brasil".
*Com informações via O POVO Online
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