Pesquisas anteriores
descobriram que a droga é arriscada para pacientes com certos problemas de
arritmia e pode causar desmaios, convulsões ou, às vezes, parada cardíaca neste
grupo de pacientes.
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Com a pandemia de coronavírus,
uma das maiores preocupações é quanto aos medicamentos que podem ser usados
para tratar as pessoas acometidas pela doença. A hidroxicloroquina, um
medicamento utilizado contra a malária, tem sido amplamente promovido como uma
possível cura para a covid-19. Porém, segundo um estudo divulgado em um site
americano nessa terça-feira (21), o medicamento não mostrou eficácia contra a
doença sobre o tratamento padrão e esteve de fato associado a mais mortes.
A publicação no site New
England Journal of Medicine, que ainda não foi revisada por outros
pesquisadores, trata da análise do governo dos Estados Unidos sobre tratamentos
com o remédio em militares veteranos do país. Os cientistas analisaram os
registros médicos de 368 veteranos hospitalizados em todo o país que morreram
ou receberam alta até 11 de abril. O experimento teve várias limitações
importantes, mas aumenta um conjunto crescente de dúvidas sobre a eficácia
desse medicamento.
As taxas de mortalidade dos
pacientes que receberam hidroxicloroquina foram de 28%, em comparação aos 22%
dos tratados com a droga combinada com o antibiótico azitromicina. A taxa de
mortalidade para aqueles que receberam apenas atendimento padrão foi de 11%.
Pesquisas anteriores descobriram que a droga é arriscada para pacientes com
certos problemas de arritmia e pode causar desmaios, convulsões ou, às vezes,
parada cardíaca neste grupo de pacientes.
*Com ESTADÃO
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