O médico (de branco) foi posto
em liberdade nesta quarta-feira (1ª). Ele saiu acompanhado da mulher e do
advogado de defesa Leandro Vasques Foto: Kid Junior
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A Justiça do Ceará concedeu
prisão domiciliar ao médico e ex-prefeito de Uruburetama, José Hilson de Paiva,
71, acusado de estuprar pacientes em atendimento. Nesta quarta-feira (1º) ela
deixou a unidade prisional onde estava desde julho de 2019. Conforme decisões
proferidas nas Varas da Comarca de Cruz e na Comarca de Uruburetama, José
Hilson Paiva vai para prisão domiciliar com monitoramento por tornozeleira
eletrônica.
Ele é acusado de cometer crimes
sexuais durante anos nas cidades de Cruz e Uruburetama, interior do Ceará.
Conforme os autos, os assédios aconteciam dentro do consultório do médico.
Há duas semanas, o Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) emitiu recomendação sobre a reavaliação de prisões
provisórios, especialmente quanto a grupos mais vulneráveis, devido à pandemia
do novo coronavírus. O acusado integra o grupo de risco do novo coronavírus
devido à idade dele e por ser portador de insuficiência coronária. O G1 apurou
que decisão teve com base esta recomendação.
Em nota à imprensa, os
advogados de defesa do acusado, representados por Leandro Vasques, informaram
que "os pedidos consideraram, principalmente, o contexto de pandemia
causado pelo novo coronavírus". "Ademais, o delicado estado de saúde
do Sr José Hilson, já demonstrado em outras ocasiões, o torna especialmente
vulnerável a essa infecção viral", afirma a defesa.
Ainda de acordo com a defesa de
Paiva, "as aludidas decisões e o conteúdo dos autos processuais estão
resguardados pelo segredo de Justiça, de modo que a defesa se limita a explicar
a razão pela qual o sr José Hilson de Paiva deixou a unidade prisional em que
se encontrava e passou a cumprir prisão domiciliar com monitoramento
eletrônico.
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