A velha politica da queda de braço pelo poder a qualquer custo perde cada vez mais espaço, dando oportunidade aos resultados concretos |
A oposição política em Jijoca de
Jericoacoara segue um roteiro bastante antigo e ultrapassado: “Ser do contra e
fazer barulho”, sem linha de raciocínio definida, sem coerência e sem
propostas.
A oposição política com
credibilidade inicia junto com o novo mandato, acompanha
o desenvolvimento dos propósitos da nova equipe para o município, participa
ativamente e possui caráter propositivo, aponta erros e reconhece os acertos,
indica falhas e ajuda na construção de soluções em beneficio do bem comum. Essa
oposição é aliada do Gestor inteligente, pois dá a ele indicativos para
melhorar, aponta pontos vulneráveis onde ele pode se aperfeiçoar.
A oposição política que nasce
nos últimos meses de mandato inicia sem crédito, visto
que a própria população já está acostumada ao sensacionalismo das disputas
eleitorais municipais. Essa oposição agressiva, pejorativa...que promove
ataques pessoais sem apontar soluções plausíveis para os problemas do município
é claramente eleitoreira.
“Na democracia, o papel da
oposição é claro: fiscalizar a administração, os atos dos governantes, atuar
como agente capaz de aperfeiçoar proposições de governo, ser catalisadora das
demandas e insatisfações populares e, de certa forma, ajudar o governo a errar
menos e administrar melhor, criticando, apontando equívocos e incongruências,
destacando as consequências de desacertos e denunciando erros e omissões. Oposição
competente contribui para se alcançar o objetivo da ação política. Além disso,
deve ser propositiva e apresentar caminhos diferentes dos atuais para garantir
maior eficiência do setor público e possibilitar o constante crescimento”. - Luiz
Carlos Borges da Silveira
“Cabe às oposições, como é
óbvio e quase ridículo de escrever, se oporem ao governo”. Mas para tal
precisam afirmar posições, pois, se não falam em nome de alguma causa, alguma
política e alguns valores, as vozes se perdem no burburinho das maledicências
diárias sem chegar aos ouvidos do povo. Todas as vozes se confundem e não
faltará quem diga que todos, governo e
oposição, são farinhas do mesmo saco, no fundo “políticos em busca de
cargos”. – Fernando Henrique Cardoso
Lideranças locais e a
democracia
Atualmente sociedade passou a
atuar mais diretamente na política e na administração pública, todo munícipe é
capaz de formar sua própria opinião e avaliar o gestor publico de forma
individual e sem manipulações. Nas cidades pequenas como Jijoca de Jericoacoara,
o munícipe tem livre acesso a seus representantes, podendo deles cobrar de
forma pessoal, sem a necessidade de interlocutores.
Embora o governo local tenha
poder e autonomia para assumir iniciativas e responsabilidades com a eficiência
da gestão, o papel participativo da comunidade também é muito importante, é
necessário que a população conheça e interaja com os processos políticos
administrativos...só tem credibilidade para cobrar aquele que participa.
Nesses anos de participação
político/administrativa aprendi que ser situação não é apenas apoiar sem
questionar ou contestar; e ser oposição não é somente ser do contra por
fanatismo. A participação política exige conhecer para cobrar, caso contrario
perde-se em credibilidade, sendo apenas mais um a propagar sensacionalismos.
A velha politica da queda de
braço pelo poder a qualquer custo perde cada vez mais espaço, dando
oportunidade aos resultados concretos: "O mais importante é continuar com
o debate saudável, democrático e justo, e que não se deixem levar por
oportunismos e propostas de ocasião"
* Etcetera
Ominia
Adaptação
Luciano Silva
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