Apoiadores bolsonaristas foram
suspensos do Twitter nesta quinta-feira (30/07) e desta vez o bloqueio vale
internacionalmente. Por determinação do ministro Alexandre de Moraes do Supremo
Tribunal Federal (STF), as contas saíram do ar no Brasil na semana passada, mas
os influenciadores mudaram as configurações de localização e continuaram a
publicar mensagens sem embargos.
Diante da estratégia, o
ministro voltou a intimar a plataforma pedindo o cumprimento total da ordem de
bloqueio, sob pena de multa diária de R$20 mil.
“O Twitter continua permitindo
que os perfis sejam acessados através de endereços IP do Brasil, desde que o
nome do país configurado na conta do usuário seja diferente de “Brasil”, por
exemplo, “Estados Unidos”. Por isto, qualquer pessoa pode efetuar uma alteração
simples em seu perfil do Twitter e continuar acessando livremente os perfis que
deveriam estar bloqueados”, diz um trecho do laudo pericial que embasou a nova
intimação.
O bloqueio temporário foi
determinado pelo ministro no âmbito do inquérito das fake news, que apura
notícias falsas, ofensas e ameaças contra autoridades, e se estendeu também ao
Facebook e Instagram. A medida foi justificada pela necessidade de ‘interromper
discursos criminosos de ódio’ e solicitada ainda em maio, quando apoiadores do governo
foram alvo de buscas em operação da Polícia Federal.
A lista completa dos
bloqueados:
Alan Lopes dos Santos
Bernardo Pires Kuster
Edson Pires Salomão
Eduardo Fabris Portella
Enzo Leonardo Suzi Momenti
Marcelo Stachin
Marcos Dominguez Bellizia
Rafael Moreno
Paulo Gonçalves Bezerra
Rodrigo Barbosa Ribeiro
Roberto Jefferson
Sara Fernanda Giromini
Edgard Gomes Corona
Luciano Hang
Otavio Oscar Fakhoury
Reynaldo Bianchi Junior
Winston Rodrigues Lima
COM A PALAVRA, O TWITTER
O Twitter bloqueou as contas
para atender a uma ordem judicial proveniente de inquérito do Supremo Tribunal
Federal (STF). Embora não caiba ao Twitter defender a legalidade do conteúdo
postado ou a conduta das pessoas impactadas pela referida ordem, a empresa
considera a determinação desproporcional sob a ótica do regime de liberdade de
expressão vigente no Brasil e, por isso, irá recorrer da decisão de bloqueio.
(Ceará Noticias)
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