Categoria batalha desde janeiro
de 2020 por reajuste salarial
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De acordo com o Sindicato dos
Professores de Coreaú (SINDPROC), a Prefeitura da cidade continua tratando os
professores municipais com descaso. Até o momento, o Executivo não
aplicou o reajuste salarial previsto pelo Ministério da Educação, que seria de
12,84% em 2020.
A entidade informa que se de um
lado o prefeito Carlos Roner Felix Albuquerque simplesmente ignora os ofícios,
comunicados e clamor da classe, de outro o Secretário de Educação, Francisco
Arcelino da Silva Batalha, atua no campo da embromação.
A batalha pelo reajuste iniciou
em 13 de janeiro, quando o sindicato enviou ofício solicitando audiência para
tratar do reajuste salarial dos professores e outras demandas.
Não é a primeira vez que a
gestão do prefeito Carlos Roner trata com descaso a situação dos professores, reveja clicando AQUI.
“A Prefeitura não respondeu.
Ele nunca responde, nunca atende a categoria. O prefeito não quer acordo com a
categoria”, comenta Manoel Brito de Souza, Presidente do SINDPROC, sobre os
reiterados ofícios e contatos não atendidos pela gestão.
A única movimentação por parte
da Prefeitura aconteceu no início de março, após campanha realizada pelo
sindicato nas redes sociais. Só ai houve algum diálogo com a Secretaria de
Educação, mas sem sucesso, porque o Secretário Municipal de Educação, em nome
do Prefeito, ofertou 12, 84% aos professores com Ensino médio e graduados, e
apenas 5% de reajuste aos professores especialista. A proposta foi recusada
pela categoria.
Já no mês de maio, o Secretário
de Educação convocou a Diretoria Executiva do SINDPROC para dizer que não
poderia fazer nada acerca do assunto. Os membros representantes sindicais chegaram
a propor aumento mínimo de 8% em maio, retroativo a janeiro, e outros 4,84%
complementares, a partir de agosto e sem retroativo. Mas, em consulta online,
os professores não concordaram com a proposição e, em seguida, fizeram
contraproposta de 10% em maio e 2,84% em agosto. “As propostas foram enviada
pra prefeitura, mas não houve resposta até agora”, completa Brito.
Sem nenhuma avanço no diálogo,
em 31 de maio o SINDPROC judicializou a demanda. Porém, o pleito segue parado
no judiciário local. Em consulta ao juizado da comarca, a entidade laboral
soube que a primeira audiência de conciliação será somente em três de agosto.
Muito distante, conforme o sindicato.
Manoel Brito entende que,
apesar da cobrança na justiça, a Prefeitura Municipal de Coreaú pode negociar
com o sindicato a qualquer momento. “Mas se quiser mandar projeto de lei para
dar o reajuste, pode mandar”, avisa. Para ele, no entanto, a tática é ignorar
para não aplicar nenhum direito aos professores.
Saiba mais clicando (AQUI)
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