Com a volta às aulas sendo
expandida em escolas públicas e privadas da macrorregião de Saúde de Fortaleza
– que compreende 44 municípios –, pais e alunos poderão escolher entre retornar
às atividades presenciais ou manter o ensino remoto. A informação foi reforçada
nesta segunda-feira (21) pela secretária da Educação do Ceará, Eliana Estrela.
“A gente vinha se preparando,
sabendo que o retorno seria de forma gradual e que, além do presencial, nós
vamos oferecer o remoto. O remoto não vai acabar agora. Os pais e alunos vão
ter a oportunidade de fazer essa escolha”, ressalta a gestora.
A data de retorno das aulas
presenciais em mais etapas de ensino foi anunciada pelo governador Camilo
Santana no último sábado (19).
A partir do dia 1º de outubro,
podem voltar às instituições de ensino, com até 35% da capacidade:
1º e 2º anos do ensino
fundamental
9º ano do ensino fundamental
3º ano do ensino médio e
educação profissionalizante
Educação de jovens e adultos
(EJA)
Melhorias
A titular da Secretaria
Estadual da Educação (Seduc) detalhou que foram feitos investimentos na
infraestrutura das escolas, em especial, nos banheiros, para que fossem
instaladas mais pias. Também estão sendo adquiridos equipamentos de proteção
individual (EPIs), e álcool em gel estará disponível nos equipamentos.
“Teremos todo o cuidado de
manter o distanciamento. Nas escolas em que a gente sentir que não há condições
de voltar no momento, vamos esperar para que possamos fazer uma melhoria e,
assim, retornar com segurança”, diz Eliana Estrela.
Já para as instituições de
Ensino Infantil, foi autorizada a ampliação do limite de 35% para 50% da
capacidade. A decisão pelo retorno em cada cidade, porém, dependerá da
avaliação e do decreto próprio de cada um dos prefeitos, bem como a análise dos
proprietários de estabelecimentos particulares.
"Os profissionais deverão
ser testados, professores, auxiliares, alunos, e só poderão iniciar as
atividades (os municípios) com esses protocolos e testagem cumpridos",
destacou o governador, ao ressaltar que o cenário epidemiológico da doença será
monitorado por 14 dias.
(G1CE)
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