O crime ocorreu na zona rural da cidade, durante
um corte legal de energia. A ação foi determinada pela companhia por causa da
falta de pagamento. De acordo com a PM, o assassinato ocorreu por volta das
16h, na Fazenda Haras Vovó Zito.
Um eletricista da Companhia Energética de
Pernambuco (Celpe) foi assassinado ao tentar cortar a energia elétrica de um
cliente, em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco. O crime ocorreu na tarde desta
terça-feira (29). Segundo a empresa, o funcionário foi identificado como José
Reginaldo de Santana Júnior, de 31 anos.
O crime ocorreu na zona rural da cidade, durante
um corte legal de energia. A ação foi determinada pela companhia por causa da
falta de pagamento. De acordo com a PM, o assassinato ocorreu por volta das
16h, na Fazenda Haras Vovó Zito.
Havia dois eletricistas no momento do crime.
Após o corte de energia, segundo a polícia, o proprietário da fazenda, que já
tinha fechado a porteira com um cadeado, "demonstrou grande insatisfação e
efetuou um disparo de arma de fogo contra um dos funcionários", que morreu
no local.
O homem ainda obrigou o segundo funcionário, de
39 anos, a religar a energia, "ameaçando-o com a arma de fogo apontada em
sua direção". Depois da religação, ele ainda ameaçou o segundo funcionário
e o obrigou a entrar no porta-malas do carro da Celpe.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o
crime foi registrado na Delegacia de Homicídios de Limoeiro e está sendo
investigado pelo delegado Fabrício Pimentel.
Equipes Táticas da Polícia Militar começaram a
fazer buscas para tentar encontrar o homem responsável pelo homicídio.
Por meio de nota, a Celpe informou que
"recebeu com consternação a notícia do assassinato do colaborador",
que "lamenta o ato brutal praticado contra o eletricista e informa que
está prestando o apoio necessário à família da vítima" e que
"condena, veementemente, qualquer conduta violenta, sobretudo que atente
contra a vida".
O departamento jurídico da companhia está acompanhando a instauração do procedimento investigativo "e demanda das autoridades públicas o pleno cumprimento da lei".
(G1/PE)
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