O
histórico, no mínimo, curioso da empresa levantou suspeitas da Polícia Civil e
do Ministério Público. O antigo proprietário da empresa Rota Ativa Serviços,
faleceu no dia 4 de maio de 2020, em um acidente de trânsito e, dois dias após
o seu óbito, a empresa foi transferida pelo falecido, na Junta Comercial,
utilizando-se seu certificado digital, a uma mulher.
A transferência indevida se deu para a Bárbara Milena Morais, que, supostamente, a comprou por quase R$ 2 milhões, mas, mesmo assim foi beneficiária do Auxílio Emergencial, que tinha por objetivo ajudar pessoas em estado de necessidade durante a pandemia.
No
inquérito em que foram indiciados, Barbara Milena Morais e o contador da
empresa assumem que utilizaram o certificado digital de Felipe Robson Prado,
após a sua morte e, por isso, foram indiciados.
Após a transferência da empresa, a Prefeitura Municipal de Acopiara, como exemplo, firmou um contrato de quase R$ 150 mil com a empresa que possui 23 milhões em contratos com mais sete prefeituras: Maranguape, Pedra Branca, Crateús, Jijoca de Jericoacoara, Itatira, Acaraú e Uruburetama. A suspeita do Ministério Público é de que a empresa seja controlada por outra pessoa e sirva de abastecimento ilícito de recursos para as prefeituras, já que a empresa possui apenas um funcionário e quatro veículos, conforme declarações da própria dona, que nada pagou para ser proprietária de uma empresa com milhões em licitação.
Com
Roberto Moreira
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