Durante o período de
combate à COVID-19, o Município de Varjota paralisou as aulas presenciais, a
exemplo do que aconteceu em todo o Ceará e em boa parte do país.
Mesmo com a paralisação
das aulas, Municípios como Cariré, Sobral e Santana do Acaraú providenciaram a
entrega responsável dos kits de merenda escolar aos alunos da rede pública de ensinos
provenientes das famílias mais necessitadas. É um ato de zelo e
responsabilidade com a população mais carente, além de ser uma atitude
humanizada.
Mesmo com todos esses
exemplos, a atual gestão de Varjota não se preocupou com os alunos carentes da
rede pública de ensino. Ao longo dos últimos 08 (OITO) meses de pandemia,
somente no mês de Maio, a Secretaria de Educação realizou distribuição de kits
de merenda. A distribuição ocorrida em Maio, inclusive, foi motivo de muitas
críticas pela população, haja vista que muitas famílias ficaram sem receber e
as que conseguiram receber, observaram a quantidade reduzida de itens básicos
para a alimentação saudável das crianças e dos adolescentes.
Diante das cobranças
populares, a Vereadora Alessandra Araújo (Loura do Povo) convocou o Secretário
de Educação, Silvino Oliveira, que ocupa o cargo há aproximadamente 12 anos,
para comparecer à Câmara Municipal, a fim de esclarecer a situação. No dia 20
de agosto, há mais de três meses, o Secretário reconheceu que a Prefeitura
entregou os kits apenas no mês de maio e prometeu que regularizaria a situação
o quanto antes. Infelizmente, não foi o que aconteceu.
Oito meses após a
paralisação das aulas e três meses após o discurso do Secretário na Câmara
Municipal, circula nas redes sociais a mensagem de que no dia 04 de novembro
serão distribuídos os kits da merenda escolar. Na véspera das eleições
municipais, a gestão resolveu “se preocupar” com a saúde e a alimentação das
crianças. Com essa atitude, o grupo político que ocupa o poder há 12 anos, dá
mais uma demonstração de que a sua prioridade não é o bem-estar do povo, mas o
projeto de manutenção da família no poder.
É bom a população ficar
atenta aos critérios que serão utilizados, bem como nos itens que farão parte
desses kits retardatários, que podem chegar às casas das famílias que mais
precisam, apenas depois de oito meses do início da privação alimentar. Em
Varjota, o ditado “quem tem fome, tem pressa” tem outro significado. A fome, no
caso, é de manutenção das regalias e do poder.
Com a palavra, a
população de Varjota.
*Blog do Verissimo
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