O desembargador Inácio Cortez destacou a atuação do atual presidente, o desembargador Haroldo Máximo. |
Na tarde desta quinta-feira (21/1), os desembargadores Inácio de Alencar Cortez Neto e Raimundo Nonato Silva Santos foram conduzidos pelo Pleno do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) para a nova composição do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE).
A nova gestão vai trabalhar no
biênio 2021/2023. A data prevista para a posse dos membros será no dia 5 de
junho. Inácio Alencar e Raimundo Nonato foram eleitos por unanimidade, através
de votação virtual e secreta, em sessão conduzida pelo presidente do TJCE,
desembargador Washington Araújo. 
O desembargador Inácio Cortez
destacou a atuação do atual presidente, o desembargador Haroldo Máximo. “Mais
uma vez venho agradecer aos pares a confiança em mim depositada e prometo
continuar a administração, que tem elevando o TRE como um Tribunal de ação e
julgamento céleres”. Ele ressaltou ainda que em novembro do ano passado o TRE
recebeu o Selo Ouro no Prêmio CNJ de Qualidade.
Em entrevista exclusiva ao A
Notícia do Ceará, o desembargador Raimundo Nonato dos Santos, eleito para a
vice-Presidência e Corregedor, afirmou que o trabalho vai exigir esforço e
dedicação. “Será um período que vai abranger as eleições gerais de 2022, quando
serão escolhidos presidente, governador, senador e deputados federal e
estadual”, explicou.
“Fico muito satisfeito e honrado
com essa confiança em mim depositada mais uma vez. Prometo continuar
respeitando as instituições, como sempre tenho feito”, concluiu Nonato dos
Santos.
O desembargador Nonato dos Santos
tem uma longa e exitosa trajetória na Justiça Eleitoral. Quando tomou posse
como juiz de direito, no interior cearense, em 1992, ingressou também como juiz
eleitoral na região de atuação.
O primeiro prefeito cassado no
estado do Ceará foi em um processo presidido por Nonato. “A Justiça Eleitoral
previa cassar o mandato de um prefeito diante de ilícitos, e assim foi feito.
Isso não me orgulha, mas era dever de ofício”, relatou.
Nonato lembra ainda que o Estado
do Ceará manteve, através da Justiça Eleitoral, a linha mais dura. “O Ceará era
conhecido em todo o País como um TRE rígido porque cumpre a legislação
eleitoral. Vale lembrar que com a Lei da Ficha Limpa, das 27 unidades da
federação, o Tribunal mais rígido era o Ceará, que cassou 28 políticos,
enquanto São Paulo cassou apenas um e Minas Gerais com quatro casos”, lembra.
Já o presidente eleito, desembargador Inácio Cortez foi o relator do caso em
que o Tribunal cassou os mandatos dos deputados federal Genecias Noronha e
estadual Aderlânia Noronha, marido e esposa, em fevereiro do ano passado.
O ex-governador Cid Gomes foi
diplomado duas vezes pelo juiz eleitoral Nonato dos Santos. “A primeira foi em
Sobral, quando ele foi prefeito daquele município, e na outra ocasião já foi em
Fortaleza, quando o diplomei para o cargo de governador do Ceará. Isso é um
fato curioso”, detalha.
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