Ciro Gomes: o único político fora da polarização com a candidatura já confirmada - @cirogomes/Twitter |
Nesta quinta-feira (04), Ciro
Gomes anunciou em suas redes sociais que deixará sua pré-candidatura à
Presidência da República suspensa até que a bancada do PDT reverta apoio à
Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que trata da renegociação do pagamento
de precatórios.
A PEC prevê a limitação anual de
gastos com precatórios, que são dívidas do governo com condenação judicial
definitiva, além de promover a correção das quantias com base na taxa Selic,
permitindo que se altere o formato de cálculo do teto de gastos. Na madrugada
quinta-feira (04), o texto foi aprovado pela Câmera dos Deputados, com 312
votos a favor e 144 contra.
O anúncio foi feito pelo político
no Twitter. No aplicativo, Ciro escreveu que o partido não pode “compactuar com
a farsa e os erros bolsonaristas”. “Justiça social e defesa dos mais pobres não
podem ser confundidas com corrupção, clientelismo grosseiro, erros
administrativos graves, desvios de verbas, calotes, quebra de contratos e com
abalos ao arcabouço constitucional”, comentou.
"Há momentos em que a vida nos traz surpresas fortemente negativas e nos coloca graves desafios. É o que sinto, neste momento, ao deparar-me com a decisão de parte substantiva da bancada do PDT de apoiar a famigerada PEC dos Precatórios. A mim só me resta um caminho: deixar a minha pré-candidatura em suspenso até que a bancada do meu partido reavalie sua posição. Não podemos compactuar com a farsa e os erros bolsonaristas,” (Ciro Gomes, pré-candidato à presidência, após ver a bancada do seu partido aprovar, em primeiro turno, a PEC dos Precatórios, manobra para conseguir pagar o Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família),
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