Relatório divulgado pela Sesa
mostra ainda queda acentuada no número de mortes |
Registros de Unidades de Pronto
Atendimento (UPAs) do Ceará mostram que a ocorrência de casos graves de
síndromes gripais atendidos é 82% menor que na primeira onda de covid-19, em
2020. Isso significa que o número de casos transferidos para atendimentos de
alta complexidade está em queda, a despeito do alto número de casos que chegam
em busca de auxílio médico. Os dados foram computados até o dia 19 de janeiro.
O relatório é da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) junto às nove Unidades de
Pronto Atendimentos (UPAs) de Fortaleza geridas pelo Instituto de Saúde e
Gestão Hospitalar (ISGH).
A principal diferença nos dois
cenários é a presença de vacina contra covid-19. Em 2020, ainda não havia
vacina aprovada para aplicação em massa na população. A queda também é
observada em relação à segunda onda de covid, em março de 2021.
Em maio de 2020, de cada quatro
pessoas atendidas em UPAs, uma precisava ir para leitos de hospitais de maior complexidade. No
cenário atual, uma a cada 20 pessoas atendidas precisa ir para hospitais mais
robustos.
Entre 1º de dezembro de 2021 a 19
de janeiro de 2022, ouve aumento de 183,7% em relação ao mesmo período no
intervalo de um ano – dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Quando se compara
janeiro de 2021 com janeiro de 2022, é possível ver que o número de casos mais
que duplicou, saltando de 26.080 para 11.478.
A queda também se observa no
número de óbitos. Neste mês foram registrados 59 óbitos, quando em março de
2021, período mais grave da pandemia na segunda onda, ocorreram 321 óbitos. Em
maio de 2020, morreram 532 pessoas.
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