Elaza Souza voltou ao mercado
após 17 anos - Foto: reprodução |
Em 2021, 47% das novas empresas cearenses abertas no Ceará
possuem mulheres na sua fundação. De acordo com relatório da Junta Comercial do
Estado do Ceará (Jucec), foram 109.995 negócios.
O percentual compreende mulheres em postos-chave como empresárias, sócias ou contadoras. Ao todo,
51.764 mulheres formalizaram seus negócios entre janeiro e dezembro do ano
passado. A presença das mulheres é mais forte no setor de serviços com 27.727
registros.
A Classificação que mais contou com novas formalizações foi
Serviços Combinados de Escritório e Apoio Administrativo, que também é do setor
de Serviços. Se enquadram nesta categoria serviços de recepção, planejamento
financeiro, contabilidade, arquivamento, entre outros.
A presidente da Jucec, Carolina Monteiro, acredita que o
empreendedorismo no Ceará está ajudando na independência financeira das
mulheres e na construção de um novo perfil na economia. “Observamos,
anualmente, o aumento gradual de mulheres abrindo as próprias empresas, isso
significa mais autonomia e renda para elas e suas famílias. As estatísticas
mostram o crescimento do número de mulheres no mercado de trabalho, e com a
formalização de suas atividades como empreendedoras, elas ganham segurança
jurídica e reconhecimento”, afirma a presidente.
A psicóloga Elaza Souza Batista, 49 anos, faz parte desse
processo de transformação. Depois de 17 anos longe do mercado de trabalho para
assumir as funções de uma dona de casa, ela decidiu concluir sua graduação e
abriu o próprio consultório, onde já atende regularmente.
Ela é uma das mais de 51 mil mulheres cearenses a abrirem
uma empresa em 2021. “Senti a necessidade de abrir uma empresa para regularizar
a minha prestação de serviço”, explica a psicóloga.
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