Segundo o instituto, 39% dos entrevistados dizem que não votariam de jeito nenhum no petista. |
O ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT)tem com o que se preocupar com os dados
divulgados da pesquisa Datafolha na quinta-feira 1º. Além de
ter oscilado para baixo nas intenções de voto (47% para 45%) nas últimas duas
semanas, ele viu crescer a sua taxa de rejeição.
Segundo o instituto, 39% dos
entrevistados dizem que não votariam de jeito nenhum no petista. É o mesmo
patamar da maior rejeição que o petista já registrou em uma campanha
presidencial a essa altura da disputa – em 1994, ele chegou a 38% no dia 30 de
agosto, na batalha pela eleição que perdeu no primeiro turno para FHC.
Depois, Lula marcou 33% de
rejeição no dia 2 de setembro de 1998 (voltou a perder para FHC), 30% no dia 9
de setembro de 2002 (venceu a eleição) e 26% no dia 22 de agosto de 2006
(quando foi reeleito). Em 1989, na sua estreia numa disputa presidencial, ele
marcou 26% no dia 20 de agosto.
Na atual campanha, o índice de rejeição
a Lula vem subindo: era de 33% em maio, foi para 35% em junho, 36% em
julho, 37% em agosto e 39% em setembro, sempre segundo o Datafolha.
Mesmo assim, a sua rejeição é bem
inferior à do presidente Jair
Bolsonaro (PL), que é de 52%. Mas é bem maior que a de Ciro Gomes, do
PDT(24%), e Simone Tebet,
do MDB (14%).
De acordo com o Datafolha, a
rejeição a Lula é maior entre empresários (63%), quem recebe mais de dez
salários mínimos (55%), quem tem ensino superior (48%), homens (44%) e quem tem
entre 25 e 34 anos (44%).
As menores rejeições se dão entre
quem tem ensino fundamental (27%), quem recebe Auxílio Brasil (27%), moradores
do Nordeste (28%), desempregados (29%) e quem recebe até dois salários mínimos
(29%).
*Via Roberto Moreira
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