Defesa do ex-presidente argumentou que documento é apócrifo
- Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
A inclusão da minuta foi feita
pelo corregedor, no dia 16 de janeiro, atendendo a pedido do PDT no processo
que apura a legalidade do encontro de Jair Bolsonaro com embaixadores para
questionar a lisura da votação eletrônica.
No pedido para desconsideração da
minuta, a defesa de Jair Bolsonaro e de Braga Netto, candidato a
vice-presidente nas eleições de 2022, argumentou que o documento não traz fato
relevante “uma vez que é apócrifo, não foi encontrado em posse dos
Investigados, nem assinado por eles”. Segundo a defesa, a minuta não seria
publicada.
Ao negar o pedido, o corregedor
Benedito Gonçalves afirmou que a minuta tem relação com os fatos investigados
na ação e ressaltou que embora a diplomação do presidente da República deveria
encerrar o processo eleitoral, “um clima de articulação golpista ainda ronda as
Eleições 2022”. “Assistimos a atos de terrorismo que atingiram seu ápice nos
ataques à sede dos 3 Poderes da República em 08/01/2023. Indícios de
desobediência e falta de comando no seio das forças de segurança, bem como de
atos e omissões graves de agentes públicos seguem se acumulando”, disse.
“Somam-se o plano para espionar e
gravar sem autorização conversa do Presidente do TSE, a ocultação de relatórios
públicos que atestavam a lisura das eleições e o patrocínio partidário de
“auditoria paralela” e de outras aventuras processuais levianas, tudo para
manter uma base social em permanente estado de antagonismo com a Justiça
Eleitoral, sem qualquer razão plausível”, completou.
(Agência Brasil)
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