Em agosto de 2022, IPCA-15 teve
deflação de 0,73% (Foto: Marcello Casal Jr.) |
O Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do país,
ficou em 0,28% em agosto deste ano, taxa maior que a registrada em julho, que
teve deflação (queda de preços) de 0,07%. Em agosto do ano passado, o IPCA-15
acusou deflação de 0,73%.
Com o resultado de agosto de
2023, o IPCA-15 acumula 3,38% no ano. Em 12 meses, o acumulado é de 4,24%,
acima dos 3,19% anotados na prévia de julho.
O maior impacto na prévia da
inflação em agosto veio do grupo habitação, que registrou alta de preços de
1,08%, puxada pelo aumento das tarifas de energia elétrica residencial em
cidades como Curitiba, Porto Alegre e São Paulo, o que resultou numa inflação
média nacional de 4,59% para o item. A pesquisa foi feita pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
Saúde e cuidados pessoais
Também tiveram taxas de inflação
expressivas os grupos saúde e cuidados pessoais (0,81%), devido principalmente
ao aumento de 1,59% nos itens de higiene pessoal e educação (0,71%), explicada
pela alta de 0,74% nos cursos regulares.
Os transportes também tiveram
inflação (0,23%), com altas nos preços da gasolina (0,90%) e do gás veicular
(1,88%).
Ao mesmo tempo, os alimentos e
bebidas continuaram ajudando a conter a inflação, com queda média de preços de
0,65% em agosto. Os destaques ficaram com as deflações da batata-inglesa
(-12,68%), tomate (-5,60%), frango em pedaços (-3,66%), leite longa vida
(-2,40%) e carnes (-1,44%)
Vestuário foi outro grupo de
despesas com deflação (-0,03%). Os demais grupos apresentaram as seguintes
altas de preços: despesas pessoais (0,60%), comunicação (0,04%) e artigos de
residência (0,01%).
Agencia Brasil / Edição: Kleber Sampaio
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