A reunião extraordinária do PDT
aconteceu nesta segunda-feira (16). (Foto: Edimar Soares) |
Mais uma reviravolta judicial
marca o Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Ceará. Dessa vez, durante a
reunião extraordinária para eleger a nova Executiva do PDT na tarde desta
segunda-feira (16). O resultado, já esperado, elegeu o senador Cid Gomes
presidente do partido no Ceará até o dia 31 de dezembro deste ano. Contudo, uma
liminar da Justiça suspendeu o efeito da reunião, quando esta já se encaminhava
para o fim.
A liminar foi concedida pela
Maria de Fátima Bezerra Facundo, da 28° Vara Cível de Fortaleza. O texto diz
que devem ser suspensos os efeitos do edital de convocação da reunião
extraordinária do PDT/CE, e, caso a eleição já tenha ocorrido, os efeitos dela
também devem ser suspensos, “até ulterior deliberação deste juízo”. A cópia do
documento foi apresentada à imprensa por Ricardo Baima, advogado e assessor de
André Figueiredo, presidente interino do PDT nacional e líder da ala opositora
a Cid Gomes no partido.
De acordo com Cid, a juíza foi
induzida ao erro. O senador mencionou “litigância de má fé”. “Se aproveitaram
da urgência, da boa fé da magistrada, e citaram artigos que se trataram de
convenção, e não de uma reunião extraordinária, que é o que aconteceu aqui
hoje”, disse Cid, que acredita que a decisão pode ser revertida.
De acordo com o presidente
eleito, enquanto uma convenção reúne 300 pessoas, uma reunião extraordinária
reúne 80 membros, o que se adequa ao evento desta tarde. Segundo Cid, a juíza
foi induzida ao erro por terem sido apresentados textos que descrevem sobre a
outra instância partidária, e não uma reunião extraordinária.
Pelo menos um terço do diretório
compareceu à reunião – os que assinaram documento convocado para a
extraordinária. Entre os presentes, estavam os deputados Lia Gomes, Romeu
Aldigueri, Mauro Filho, Marcos Sobreira, Salmito Filho, Evandro Leitão,
presidente da Assembleia Legislativa, entre outros prefeitos.
*Via O Intrigante
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