Ceará Acontece: Após eleição na Alece, oposição aguarda que pautas sejam atendidas em nova gestão

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Após eleição na Alece, oposição aguarda que pautas sejam atendidas em nova gestão

Na eleição da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), realizada na última segunda-feira (2), a chapa de situação, liderada pelo deputado Romeu Aldigueri (PDT) recebeu votos da maior parte da oposição. As exceções foram os deputados Alcides Fernandes (PL), que apresentou voto contrário, e Carmelo Neto (PL), que faltou a votação. Inicialmente, o bloco de oposição tentou lançar uma chapa para a eleição, mas não obteve o apoio mínimo de dez deputados, necessário para fechar a chapa. A escolha por Aldigueri para ser presidente da Alece se deu na esteira de polêmicas entre os líderes da base do governador. O senador Cid Gomes (PSB) se insurgiu após o anúncio de que o governador Elmano de Freitas (PT) havia indicado Fernando Santana (PT) para ocupar o cargo. Segundo Cid e aliados, não houve consulta aos aliados que passaram a criticar o acúmulo de posições na mão do PT. Após dias de intensa movimentação nos bastidores, Santana abriu mão da candidatura e Aldigueri foi escolhido como forma de pacificar a base aliada. Segundo Elmano, Cid foi ouvido e deu aval para a indicação. Aldigueri exercia função de líder do governador na Alece, posição que agora está aberta e deve ser definida em momento posterior. Orçamento impositivo
Com o novo comando da Alece eleito, a oposição agora espera que suas pautas sejam atendidas pelo presidente eleito Romeu Aldigueri. Duas delas se destacam: o orçamento impositivo e a abertura das galerias da Casa. A primeira diz respeito à garantia das emendas parlamentares, tornando-as obrigatórias. Reginauro destacou que o Ceará é o único estado do país sem o orçamento impositivo. “Uma das grandes lutas do orçamento impositivo é para dar mais autonomia a esses deputados que muitas vezes nem são totalmente governistas, mas lamentavelmente dependem exclusivamente do Governo para se manter vivo dentro da política que fazem em suas bases eleitorais. O que nós estamos querendo é que o deputado tenha mais autonomia para poder contemplar suas bases eleitorais e, na hora que quiser ficar contrário a uma matéria do Governo, ele se sinta mais à vontade para isso, como a gente vê hoje no Congresso Nacional”, explicou o deputado.


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